Erwin Tumiri, um dos seis sobreviventes do trágico acidente aéreo da Chapecoense em 2016, escapou de mais uma fatalidade. Em 2 de março de 2021, ele estava a bordo de um ônibus que despencou de um barranco de 150 metros na Bolívia, resultando na morte de 21 passageiros entre os 52 que não transportavam veículo. Tumiri sofreu apenas ferimentos leves e foi socorrido rapidamente.
Do céu ao abismo: duas tragédias, duas vidas salvas
A primeira tragédia em que Tumiri se envolveu foi o acidente com o avião que transportava a delegação da Chapecoense, em novembro de 2016, na Colômbia. O desastre deixou 71 mortos, incluindo jogadores, dirigentes e jornalistas. Tumiri, que trabalhou como técnico de aviação, sobreviveu ao impacto e foi um dos poucos resgatados com vida.
Cinco anos depois, ele viveu mais um momento de grande risco. Durante uma viagem de ônibus entre Cochabamba e Santa Cruz de La Sierra, na região de El Cañadón, o veículo saiu da pista e caiu no desfiladeiro. Segundo relatos, Tumiri se segurou com força no assento à sua frente, o que pode ter ajudado a reduzir os impactos do acidente.
Ferimentos leves e gratidão pela vida
Com apenas uma lesão no joelho e algumas lesões nas costas, Tumiri recebeu atendimento médico e se recuperou rapidamente. Ainda abalado, ele afirmou à imprensa local se sentir abençoado por sobreviver novamente a uma tragédia. “Sempre agradeço a Deus”, declarou o técnico de aviação.
Um símbolo de resiliência
A história de Erwin Tumiri se tornou um símbolo de resistência e sobrevivência. Após escapar de dois acidentes fatais em um intervalo de cinco anos, ele é lembrado por sua serenidade diante do caos e pela gratidão com a vida. Seu nome agora está associado não apenas à tragédia da Chapecoense, mas também à incrível capacidade humana de superar desafios extremos.