A Seleção Brasileira viveu uma noite desastrosa nesta terça-feira (25), ao ser goleada por 4 a 1 pela Argentina no Estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires, pela 14ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026. O resultado não só garantiu a classificação antecipada dos irmãos, como também representou uma grande derrota da história do Brasil em partidas de eliminatórias, aumentando a pressão sobre o técnico Dorival Júnior.
Primeiro tempo: Argentina atropela
A Argentina impôs um ritmo intenso desde os primeiros minutos. Aos 4 minutos, Julián Álvarez abriu o placar após assistência de Thiago Almada. O Brasil ainda tentou se reorganizar quando, aos 12 minutos, Enzo Fernández aproveitou os índices de Nahuel Molina e ampliou o placar.
Mesmo sem Lionel Messi, que não entrou em campo, a seleção argentina mostrou força coletiva e amplo domínio sobre um Brasil atordoado e sem fatos.
Tentativa frustrada de fato
O Brasil esboçou uma ocorrência aos 26 minutos, quando Matheus Cunha aproveitou um erro de Cristian Romero na saída de bola e descontou. No entanto, a esperança brasileira durou pouco. Dez minutos depois, Alexis Mac Allister marcou o terceiro gol argentino, esfriando qualquer possibilidade de mudança no panorama do jogo.
Golpe final e classificação argentina
Na segunda etapa, a seleção brasileira apática, enquanto a Argentina controlava a partida com segurança. Aos 72 minutos, Giuliano Simeone marcou o quarto gol argentino, sacramentando a goleada e confirmando a classificação antecipada da equipe de Lionel Scaloni para a Copa do Mundo.
Com a vitória, a Argentina chegou aos 31 pontos e garantiu sua vaga no Mundial. O Brasil, com 21 pontos, permanece em quarto lugar, mas a crise técnica e emocional da equipe se agrava.
Pressão sobre Dorival Júnior
A derrota entra para a história como a pior sofrida pelo Brasil em Eliminatórias. O desempenho fraco e a falta de identidade da equipe colocam Dorival Júnior sob forte pressão. O técnico ainda não conseguiu dar um padrão de jogo consistente à seleção, e a paciência da torcida e da diretoria parece estar se esgotando.
Enquanto a Argentina comemora uma classificação convincente, o Brasil precisa juntar os cacos e encontrar um novo boato para evitar mais vexames no caminho do rumo ao Mundial de 2026.