Brasil registra deflação em agosto com queda nos preços de alimentos, energia e transportes


O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), principal termômetro da inflação no Brasil, apresentou variação negativa de 0,11% em agosto, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (10). Esse resultado representa a primeira deflação desde agosto de 2024 e a mais significativa desde setembro de 2022.

📉 Principais fatores que puxaram a queda

A retração nos preços foi impulsionada por três grupos de grande peso no índice:

  • Habitação (-0,90%): A principal influência veio da energia elétrica residencial, que teve queda de 4,21%. O recuo foi atribuído à incorporação do Bônus de Itaipu nas contas de luz, que compensou os efeitos da bandeira tarifária vermelha patamar 2.

  • Alimentação e bebidas (-0,46%): Este grupo registrou deflação pelo terceiro mês consecutivo, reflexo da maior oferta de produtos. Entre os itens com maiores quedas estão tomate (-13,39%), manga (-18,40%), mamão (-10,9%), batata-inglesa (-8,59%), cebola (-8,69%), arroz (-2,61%) e café moído (-2,17%).

  • Transportes (-0,27%): A redução foi influenciada pela queda nos preços de passagens aéreas e combustíveis.

📊 Impacto geral e perspectivas

Com esse resultado, o IPCA acumula alta de 3,15% no ano e 5,13% nos últimos 12 meses, ainda acima da meta de inflação estipulada pelo governo, que é de 3% com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual.

A reportagem completa pode ser acessada no .

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